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A Ritinha

O blogue das birrinhas da Ritinha. Umas melhores, outras piores. Como tudo na vida.

A Ritinha

O blogue das birrinhas da Ritinha. Umas melhores, outras piores. Como tudo na vida.

30.Mai.07

Ora aqui está a explicação!

Ricardo Araújo Pereira responde com humor aos que criticam os Gato Fedorento por falta de originalidade relativamente ao genérico do programa que têm no ar na RTP 1, ‘Diz Que É Uma Espécie de Magazine’. Por isso, diz que o quarteto, vai, inclusive, começar a produzir a sua próprio roupa.

“No dia em que apresentámos o genérico [de ‘Diz Que é Uma Espécie de Magazine’] à imprensa, explicámos de onde tinha surgido a ideia e a razão pela qual decidíramos manter, no início, a frase ‘Un, deux, trois, quatre’, um bocadinho bizarra estando nós em Portugal”, lembra Ricardo Araújo Pereira ao CM, sublinhando: “Não escondemos nada, porque não pretendemos ser músicos. Era óbvio que não tínhamos sido nós a compor a música e dissemo-lo.

O motivo pelo qual, no genérico, não há referências a Claude François é muito simples: a canção que ele canta é, basicamente, a conhecidíssima música tradicional inglesa ‘Three Blind Mice’ (http://youtube.com/watch?v=kPNC1WsVxdU), que existe pelo menos desde o século XVI. Sendo uma música popular, o autor é, naturalmente, desconhecido. Não tem direitos de autor. Como foi o maestro Ramón Galarza a fazer os arranjos, é ele que assina esta versão. Nós somos os autores do programa mas não percebemos nada de música. No entanto, quem percebe explicou-nos que era assim e, portanto, foi assim que fizemos.”

“Peço desculpa às pessoas que estavam convencidas de que nós compúnhamos música. E os Painéis de São Vicente, que utilizámos no genérico da série ‘Lopes da Silva’, também não foram pintados por nós. E confesso que também não pedimos autorização ao autor para os usar”, diz ao nosso jornal Ricardo Araújo Pereira, acrescentando: “Há quem diga que somos humoristas, mas cá no fundo nós sabemos que não há desculpa para esta falta de originalidade nas músicas e nos quadros que utilizamos. Se queremos usar quadros e músicas, devemos pintá-los e compô-las. Também vamos passar a costurar a roupa que usamos. Neste momento, estamos a usar fatos cuja autoria é de uns senhores italianos. Vamos acabar com esta falta de originalidade.”

Quanto à nova temporada, que arrancará em Setembro, Ricardo Araújo Pereira só revela um pormenor: “Seja o que for que fizermos, o genérico será copiado.”

 

In Correio da Manhã, 28 de Maio de 2007

25.Mai.07

Tolices....

 Paulo Portas veio dizer que o primeiro-ministro deve remover o ministro Mário Lino.

Eu venho aqui dizer que Paulo Portas é que deve ser removido, e com benzina!....

 

Se não fosse professora, seria psicóloga

22.Mai.07

Ilusões da Vida

Quem passou pela vida em branca nuvem

E em plácido repouso adormeceu;

Quem não sentiu o frio da desgraça,

Quem passou pela vida e não sofreu:

Foi espectro de homem, não foi homem,

Só passou pela vida, não viveu.

                                                                                                                   Francisco Otaviano

 

22.Mai.07

Ainda as habilitações académicas de Sócrates

Um professor foi despromovido (leia-se castigado) por ter dito uma piada sobre as já célebres habilitações académicas do primeiro-ministro. É que nem sequer foi o dito professor a inventar a piada, parece que era uma daquelas que todos nós recebemos por mail e que, diga-se em boa verdade, já cheiravam mal. Não foi com certeza o mau cheiro da piada que levou a directora da DREN a castigar o colega. Foi o quê então? Na minha humilde opinião cheira-me (hoje estou decididamente inspirada pela metáfora do cheiro) a prepotência e abuso de poder, quiçá até a algum ajuste de contas antigo. Esta senhora deveria ser obrigada a explicar, perante o Ministério da Educação, a razão que a levou a cometer semelhante atropelo à liberdade de expressão que, com muita alegria e ao contrário do que muitos querem fazer parecer, está de boa saúde em Portugal. Só com esta atitude se calaria a boca a todos aqueles que vão aproveitar esta situação para clamar que o país está à beira de uma ditadura, que já nem se pode exteriorizar a opinião, que isto assim não pode ser e tal.... O ME  já veio dizer que a razão da despromoção não foi a dita piada. Não chega. Mais uma vez os meios de comunicação social e todos os que querem denegrir este governo vão aproveitar para, a todo o custo, fazer passar a mensagem do envolvimento directo e propositado, quem sabe , do próprio primeiro ministro.

 

Se não fosse professora, seria psicóloga

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