de meu primo Mené: Neste mundo tudo passa, até a uva passa...
de meu amigo Lages: Se tu não fizeres já uma plástica quando quiseres fazê-la já não te chega um pielling, terás que fazer um mangalhing.
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de meu primo Mené: Neste mundo tudo passa, até a uva passa...
de meu amigo Lages: Se tu não fizeres já uma plástica quando quiseres fazê-la já não te chega um pielling, terás que fazer um mangalhing.
Impressiona-nos sempre a morte, não por ser a morte de este ou de aquele, mas por ela continuar a existir, sendo objectivamente um escândalo.
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Morrer define-se nestes termos concisos: vi e tudo o que vi foi para nada. Escrever é tentar preencher este "para nada", retardar a sua evidência.
Eduardo Prado Coelho
O delírio anti-governo chegou ao seu ponto mais alto! A partir daqui penso que não se conseguirá subir (ou descer?) mais.
Depois do dossier Sócrates, dos mártires Balbino, Charrua, Dalila e outros menos mediáticos, do deserto de Mário Lino, da desinformação na Wikipédia, da ausência nas comemorações do centenário do nascimento de Miguel Torga, de tantos e tantos atentados à liberdade de expressão que transportaram Manuel Alegre e Baptista Bastos a outros tempos dos quais, no fundo, nunca chegaram a sair, de manifestações de emigrantes acabadinhos de chegar de França sem passar pelas festas de Verão das suas terrinhas, dos bufos/delatores aos milhares, e de outras que já nem me lembro......
Eis agora a última pérola produzida por jornalistas completamente dependentes do poder económico que controla os meios de comunicação onde trabalham, com o aval de uma oposição completamente desnorteada:
http://dn.sapo.pt/2007/08/20/sociedade/estado_apoia_encontro_activistas_ori.html
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=290794
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=291007
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=291009
Em relação ao BE o desnorte é ainda maior:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=291072
Afinal de contas um dos seus principais elementos, Miguel Portas, escreveu no seu blogue Sem Muros:
http://www.miguelportas.net/blog/?p=108
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Ó DA GUARDA QUE EU TAMBÉM 'DESINFORMEI' NA WIKIPÉDIA
Fernanda Câncio
jornalista
fernanda.m.cancio@dn.pt
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DN, 17 de Agosto de 2007
Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia. Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.
Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus.
Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados.
E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que inventou um sistema bio métrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais.
E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).
Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar.
E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.
Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de existências ("stocks"), dirigidos a pequenas e médias empresas.
Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência.
Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas.
Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial.
Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis.
E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia.
Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.
O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive - Portugal.
Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses. Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.
E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).
É este o País em que também vivemos.
É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc.
Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia.
Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos – e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.
Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem também seguidos? "
Nicolau Santos, in Revista Exportar (2006)
(texto já com algum tempo, mas que coloco aqui com o objectivo de contrariar um pouco a tendência pessimista e tendenciosa de alguns meios de comunicação social que nos últimos dias nos têm bombardeado com estatísticas completamente catastróficas.
Já agora consultem: http://antifatalismos.net/nacional/)
Coimbra, 12 Ago (Lusa) - O fundador do PS António Arnaut criticou hoje o governo por não se ter feito representar ao mais alto nível, nas comemorações, em Coimbra, do centenário do nascimento de Miguel Torga.
"É uma falta grave, uma omissão grave de cumprimento de um dever cívico", disse António Arnaut à agência Lusa, no final da inauguração de um monumento ao poeta nesta cidade.
"A ausência da ministra da Cultura, do secretário de Estado ou de um membro do governo mostra que o governo não compreendeu a grandeza e o significado do que aconteceu em Coimbra. É um acontecimento nacional", afirmou.
Para o histórico socialista, a ausência da ministra da Cultura do programa de comemorações organizado para hoje pela Câmara de Coimbra "revela a sua incompreensão do que Torga representa para a cultura portuguesa".
"A ministra mostrou-se insensível ao valor que Torga tem para a cultura portuguesa. É um dos mais importantes escritores da língua portuguesa, da liberdade, da portugalidade", acentuou António Arnaut.
O jurista e poeta falava no final da inauguração do monumento no Largo da Portagem, onde o médico Adolfo Rocha (que escolheu como pseudónimo Miguel Torga) tinha o seu consultório, cerimónia em que interveio o vice-presidente da Assembleia da República Manuel Alegre, e o presidente da Câmara, Carlos Encarnação.
Em declarações aos jornalistas, o presidente da Câmara de Coimbra defendeu que o governo devia estar representado nos eventos de hoje através de um membro do próprio Executivo.
"O governo devia estar aqui representado por um membro do governo, não tenho dúvidas disso", disse Carlos Encarnação, escusando-se a prestar mais declarações sobre o assunto.
O delegado regional da Cultura do Centro, António Pedro Pita, disse à agência Lusa que participa nas comemorações de hoje por "delegação expressa" de Isabel Pires de Lima.
"A ministra da Cultura está fora do país e, com muita pena, não pode estar presente", adiantou.
Para o vereador da Cultura da Câmara de Coimbra, Mário Nunes, tendo em conta o homenageado e o significado do acto, nos eventos de hoje deveria estar presente "uma entidade máxima do governo", nomeadamente a ministra ou o secretário de Estado da Cultura.
"Os 100 anos só se comemoram uma vez. É um momento único, singular", disse o autarca à Lusa.
Na óptica de António Arnaut, "a grandeza e o significado profundo do centenário impunham" a participação da ministra, do secretário de Estado ou de um membro do governo.
"Só explico isso se a ministra ou o secretário de Estado estão verdadeiramente impossibilitados por doença ou morte. Há 100 anos já se sabia que hoje era o centenário do nascimento de um dos maiores escritores e mestres da língua portuguesa", sublinhou.
Segundo António Arnaut, o acto "merecia a presença do Presidente da República, como símbolo nacional, mas, pelo menos, da ministra da Cultura ou de um membro do governo".
A inauguração da Casa-Museu Miguel Torga, recuperada pela Câmara de Coimbra e albergando o importante espólio do poeta doado pela filha, Clara Rocha, presente nas cerimónias de hoje, e de uma exposição retrospectiva da vida e obra o escritor, são outros pontos do programa organizado pela autarquia.
MCS
Lusa/Fim
É inacreditável a energia que se gasta (gasta aqui é mesmo no sentido de desperdiçada)com estas politiquices. Ou alguém duvida, por um minuto que seja, que tudo o que está escrito em cima não é mais umas das muitas politiquices dos últimos tempos, mais precisamente desde que José Sócrates assumiu os destinos da nação? Se duvida basta elencar os intervenientes ( a negrito no texto ) e as dúvidas rapidamente se desvanecerão.
Ainda mais inacreditável, mesmo vergonhoso é o aproveitamento que estes senhores fazem de uma data importante das letras portuguesas que me parece estar muito bem assinalada, segundo o que se pode ler no artigo.
O delegado regional da Cultura do Centro, António Pedro Pita, disse à agência Lusa que participa nas comemorações de hoje por "delegação expressa" de Isabel Pires de Lima.
"A ministra da Cultura está fora do país e, com muita pena, não pode estar presente", adiantou.
Se as dúvidas persistirem, releia-se:"A ausência da ministra da Cultura, do secretário de Estado ou de um membro do governo mostra que o governo não compreendeu a grandeza e o significado do que aconteceu em Coimbra. É um acontecimento nacional", afirmou.
Para o histórico socialista, a ausência da ministra da Cultura do programa de comemorações organizado para hoje pela Câmara de Coimbra "revela a sua incompreensão do que Torga representa para a cultura portuguesa".
"A ministra mostrou-se insensível ao valor que Torga tem para a cultura portuguesa. É um dos mais importantes escritores da língua portuguesa, da liberdade, da portugalidade", acentuou António Arnaut.
"Só explico isso se a ministra ou o secretário de Estado estão verdadeiramente impossibilitados por doença ou morte. Há 100 anos já se sabia que hoje era o centenário do nascimento de um dos maiores escritores e mestres da língua portuguesa", sublinhou.
Segundo António Arnaut, o acto "merecia a presença do Presidente da República, como símbolo nacional, mas, pelo menos, da ministra da Cultura ou de um membro do governo".
E agora ainda há dúvidas?
Ou já se tem a certeza qual é o objectivo que com estes sentidos desabafos se pretende atingir?
Será necessário dizer que se pretende denegrir a postura cultural de todo um executivo, como ainda agora ouvi na rádio pelas palavras do tal histórico?
Estes senhores devem controlar melhor as suas birras e gastar (agora no sentido de utilizar bem) as suas energias em acções mais positivas, como foi a de organizar as comemorações do centenário do nascimento de Miguel Torga. Caso contrário correm o risco de ser acusados de terem organizado tais comemorações com um único objectivo: denegrir o governo.
Não me parece nada bem.
PS: