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A Ritinha

O blogue das birrinhas da Ritinha. Umas melhores, outras piores. Como tudo na vida.

A Ritinha

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11.Fev.08

Não fui eu que escrevi...mas podia ter sido

Pessoas poucachinho
As pessoas poucachinho são aquelas que por um ou vários motivos (“n’importe quoi!”– como diz a minha amiga Annie) estão sempre mal humoradas; vislumbram o mundo por meio de umas palas e ai de quem ouse tentar alongar-lhes os horizontes.
Uma pessoa poucachinho topa-se à distância: para ela, a verdade é relativa apenas à sua opinião. Tudo o que faz, o que pensa e o que diz está correcto e o resto é uma paisagem enevoada composta por uma cambada de ignorantes ou incapazes.
As pessoas poucachinho são aquelas que gostam de nos deitar abaixo, que se vangloriam com as nossas desgraças e que se irritam com as nossas vitórias. São do tipo curioso que pára o carro quando vê um acidente à beira da estrada mas que se vai embora frustrada se não houver sangue. É incapaz de ajudar, a não ser que tenha um interesse maior.
Estamos rodeados de pessoas poucachinho, seja na nossa vida social, pessoal ou até mesmo profissional.  Elas estão por todo o lado. São falsas e invejosas e gostam de destabilizar.
É claro que uma pessoa madura, com a cabeça e a personalidade já formadas dificilmente se deixa atingir e está-se completamente nas tintas para o que uma pessoa poucachinho diz ou pensa acerca de si ou das suas atitudes, mas pelo sim pelo não, evitem o mais possível conviver com pessoas assim, pois uma pessoa poucachinho está carregada de energias negativas e é semelhante ao bicho da madeira: entra devagarinho como quem não quer a coisa e quando mal se derem conta, já invadiu o vosso espaço e tomou conta do vosso humor.
Ser-se selectiva nas nossas relações pessoais passa, primeiro que mais nada, por não dar crédito às opiniões ou picardias das pessoas poucachinho.  
Não tenham medo de serem felizes nem de sentir orgulho pelo que são e fazem. Os incomodados que se retirem (e acreditem que quando ignorados muitas vezes, acabam sempre por retirar-se)!
(retirado do blogue Diário de Uma Divorciada)
10.Fev.08

Cada macaco no seu galho...

Novo regime de avaliação dos professores

Desafio lançado a Sócrates
 

O líder do CDS-PP pediu ao primeiro-ministro que assuma o papel de professor e pense no que faria perante "uma turma de 30 alunos" que "não tem conhecimentos para passar: Dá notas artificialmente ou defende a verdade escolar e pode ficar prejudicado?"

Expresso, 10 de Fevereiro

 

Ora então vou chegar-me à frente e responder a este desafio.

Sou professora há mais de vinte anos. Não penso duas vezes na resposta a esta pergunta: perante uma turma de 30 alunos que não tem conhecimentos para passar eu só posso e DEVO fazer o seguinte: em primeiro lugar transmitir-lhes os conhecimentos para eles poderem passar.

Se, depois de todas as estratégias postas em prática, os 30 alunos continuassem sem conhecimentos para passar isso seria muito mau sinal. Sinal de mudança de profissão, por exemplo.

Avancemos. Se, depois de exercer a minha função de professora, continuarem a existir alunos sem conhecimentos para passar é evidente que a classificação deverá corresponder à verdade e NUNCA ser uma classificação artificial dada em função da minha avaliação. Porque o facto de eu ser competente e justa não irá NUNCA prejudicar a minha avaliação.

 

Parece-me um pouco insultuoso que este senhor, na ânsia de atacar o PM, se atreva a colocar a hipótese de existirem professores que avaliem os seus alunos de forma artificial em função da sua própria avaliação.

 

Nota: a linguagem utilizada por este senhor demonstra um total desconhecimento e uma enorme confusão em torno daquilo que é hoje a Escola em Portugal.

03.Fev.08

Abriu oficialmente a caça ao PM

"Cá vamos nós outra vez. A nação aguarda, expectante, os próximos capítulos: se o PM passava à frente na bicha da cantina quando era estudante, se se escapuliu alguma vez a uma qualquer multa de trânsito amnistiada por ocasião de uma visita papal, se terá fumado um charro numa festa de finalistas, se pegou uma gripe aos colegas quando, uma vez, espirrou inadvertidamente ou se estacionou a sua viatura em cima de um passeio quando era deputado. Tudo problemas reais, tudo questões prioritárias. O país exige a verdade. O Público não o faz por menos."

(retirado do blogue Cinco Dias)