FÉRIAS XIX
A esquerda tem de ultrapassar alguns complexos (...) com o exercício da autoridade.
André Freire, Diário de Notícias
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
A esquerda tem de ultrapassar alguns complexos (...) com o exercício da autoridade.
André Freire, Diário de Notícias
Portugal continua a ser um dos países mais seguros da Europa. Mas a persistente ficção dos brandos costumes - em que tanto gostávamos de rever-nos - acabou definitivamente.
Vicente Jorge Silva, Sol
Faz no próximo dia 15 de Setembro um ano que entrou em vigor o novo Código de Processo Penal. Com esta nova lei abriram-se as portas das prisões a muitos arguidos em situação de prisão preventiva. É verdade que esta lei terá os seus pontos negativos sendo um deles o pouco tempo existente entre a sua publicação e a sua entrada em vigor.
Tenho para mim que em democracia quando uma lei entra em vigor é para ser cumprida. Só assim se poderá demonstrar se funciona ou não. A verificar-se a sua ineficácia a lei deverá ser alvo das alterações necessárias. É óbvio que o durante o tempo de experimentação se correm riscos, mas esses fazem parte do processo democrático que é verificar se uma lei é ou não eficaz.
Outros há que escolhem outros meios para demonstrar essa ineficácia. Meios mais rápidos, porém menos democráticos. Chamam-lhes boicote e existem principalmente nas classes profissionais mais corporativas. O boicote consiste essencialmente em fazer mal propositadamente um determinado número de procedimentos com o intuito de rebentar o sistema e assim comprovar a ineficácia de determinada legislação menos favorável à classe. De seguida atribui-se a responsabilidade ao governo.
Passou apenas um ano desde a aplicação do novo CPP e eis que se relaciona a crescente onda de assaltos à entrada em vigor desta lei. E eis que se atribuem responsabilidades ao governo.
Numa altura em que foi promulgada pelo PR a nova lei de segurança interna que o presidente da Comissão Independente de Juízes (CIJ), Florindo Pires Salpico, comparou já aos tempos de Pombal e de Salazar, será de esperar cada vez mais assaltos? Por causa da lei ou por causa do boicote?
Principalmente a última frase.
Não fiquei surpreendida.
Talvez.......triste?
Diz que as meninas que entregam as medalhas nos Jogos Olímpicos de Pequim foram escolhidas segundo critérios muito rigorosos. Ou seja tinham que ser bonitas. Esta situação é realmente ultrajante, nunca se viu tal coisa em nenhum outro país.
Isto a somar à menina bonita que parecia que cantava, mas afinal não era ela era outra mais feia e aos fogos de artifício que afinal eram apenas efeitos especiais já dará para uma manifestaçãozita em frente à embaixada da China?
É que eu não tenho nada para fazer e assim já me entretinha e sempre aparecia na televisão e dava uns beijos e abraços........ Uuuuups.....
Jardim ameaça fazer um novo partido
O presidente do Governo da Madeira falou ontem, pela primeira vez, da hipótese de avançar com a formação de um novo partido para impedir a maioria absoluta do PS em 2009.
...
A verdade é que, apesar de todos os ataques a José Sócrates, Alberto João Jardim já disse que, se o PS não tiver maioria absoluta em 2009, ele poderia viabilizar um governo com os "seus" deputados do PSD/Madeira em São Bento, caso essa solução beneficiasse a Madeira.
O desejo de Jardim sempre foi transformar o PSD/M numa espécie de partido catalão. Em 2005, a um mês das últimas legislativas, o líder regional escandalizava, sobretudo o CDS/PP local, que acusou Jardim de "puxar o tapete" a Santana Lopes, quando admitiu que os deputados eleitos pelo PSD/M, se tal for para o bem da Madeira", poderiam viabilizar o Orçamento do Estado dando, assim, "uma mãozinha" a José Sócrates.
...
Na sexta-feira, no comício de rentrée no Porto Santo, Jardim já tinha defendido "um novo movimento político nacional para retirar a concentração financeira de Lisboa, dando voz ao resto de Portugal, que faça a distribuição justa da riqueza". Afirmou que Sócrates é "perigoso", porque "muito discretamente (está) a construir um estado policial" em Portugal. Usaram-se expressões como "fascistas", "mafiosas" e "intuitos ditatoriais" para classificar as posições assumidas por Sócrates. Jardim denunciou, ainda, que no meio das suas políticas e das ditas "causas fracturantes", Sócrates "esconde um projecto totalitário, reforçando os poderes da polícia e contentando o grande capital". Uma frase repescada do Chão da Lagoa (discurso de 27 de Julho).
"Nós temos de mudar isto e fazer uma forte campanha eleitoral para dar uma banhada nas próximas eleições", sustentou, adiantando ser "tempo de haver oposição em Portugal".
Jardim defende uma "mudança" no País, "não apenas no Governo, mas no sistema político que dá de comer a muitos medíocres e oportunistas".
DN online, 18 de Agosto de 2008