De bestas a bestiais ou de como a teoria do Relvas até poderá fazer sentido
E na última semana de Março de 2013, algumas bestas começam a passar a bestiais.
Vou direta ao assunto. Tenho lido e ouvido, nesta última semana, algumas prosas que vêm agora branquear elementos deste (des)governo.
Vou só dar três exemplos: Henrique Monteito, no Expresso, sai em defesa do Álvaro.
José Gomes Ferreira, um homem simples com soluções simples para todos os problemas do país e do mundo, o homem que diz sem papas na língua esta brilhante frase "A troika é ingénua, e o governo também" (José és o nosso salvador!), este homem vem também defender o Álvaro e, pasme-se, António Borges.
Vítor Bento considera que Vítor Gaspar só tem um senão: dificuldades de comunicação.
E pronto! É isto.
Não vai faltar muito para que alguém venha "limpar" o Relvas.
O povinho, esse, vai "cair que nem um patinho" e também já não há de faltar muito para o ouvirmos dizer: ah e tal, afinal o homem até nem é tão mau como parecia. Aos costumes, perante o facto consumado e cada vez com menos forças para resistir e lutar (será que alguma vez o fez realmente?), o povinho deixa-se ficar, inerte, numa apatia agonizante.
O efeito Sócrates já começou a dar resultados?
Afinal, antes estes do que o Sócrates, vade retro satana.
E se o povinho, de repente, lhe dá para achar que, afinal, o Sócrates não era assim tão mau como parecia?
Nota: acrescente-se a este branqueamento, o argumento estafado do ah e tal o homem até quer fazer alguma coisa, mas os lobbies instalados não deixam e está completa a receita para o "rejuvenescimento" de um governo moribundo.
Entretanto os lobbies instalados vão continuar....isso mesmo: instalados. Como sempre.