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A Ritinha

O blogue das birrinhas da Ritinha. Umas melhores, outras piores. Como tudo na vida.

A Ritinha

O blogue das birrinhas da Ritinha. Umas melhores, outras piores. Como tudo na vida.

11.Jul.13

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Aos costumes, a múmia foi à televisão e pariu um NIM.
Puxou as orelhas à dupla prima donna/suburbano e deitou por terra o desejo da esquerda (essa malandragem com a mania da democracia) de realizar eleições antecipadas já.
Aproveitou para acagaçar mais um pouco este povinho já de si acagaçado. Que não pode ser, eleições agora seria uma desgraça para o país e para as famílias.
Pelo caminho também conseguiu "lavar as mãozinhas" desta trapalhada toda, atitude para a qual sempre teve muito jeito. Vá lá, sejam amiguinhos e desenrasquem esta merda, que eu não tenho nada a ver com isto.
Resultado: se a situação era má , agora ficou pior.
Esta múmia fez-me lembrar o Atílio da banheira, da telenovela O Casarão, que passava o tempo a mexer e remexer a merda que tinha na banheira na esperança que esta se transformasse em ouro.

ps: e a prima donna, coitada, o que vai fazer ao vestidinho de lycra?

03.Jul.13

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Portanto, estamos nas mãos de dois badamecos.

Um deles, de todos sobejamente conhecido, destaca-se pelo doutoramento no diz que disse venenoso tirado nos corredores do Independente. Enveredou depois pela política, não olhando a meios para atingir os fins. Capaz de apunhalar a própria mãe (coitada da senhora), esta prima donna que não vive sem o calor e a luz dos holofotes, fez (ou faz, já não percebo nada) parte do actual (ou já não é actual?) governo. Com plano engendrado a frio desde o início, passou o primeiro ano a estoirar milhas, como se a pasta do Ministério dos Negócios Estrangeiros fosse uma agência de viagens. A partir do segundo ano, começou a demarcar-se do governo, acabando por dar o golpe final (terá sido final?) ontem. À hora em que a Albuquerque tomava posse. Tudo pensado e repensado.

O outro é um empresário da noite ou do dia. Tanto faz. De política sabe o que aprendeu na jotinha: colar cartazes e fazer telefonemas com o amigalhaço Relvas. Arranja-me aí umas influências. Arranja-me aí umas licenciaturas. Arranja-me aí umas "gaijas". Estava, para grande desgraça deste povo, no lugar errado, à hora errada. Ou seja, há dois anos estava prontinho para ser primeiro ministro. Com a preciosa ajuda do povinho, construiu uma personagem: o herói que veio salvar todo um país das garras desse malandro que se chama José Sócrates. E hoje, passados dois anos, continua colado a esta personagem. Com o discurso patético-confrangedor de ontem, mostrou que se julga, ainda, o herói/salvador da pátria.

Salvar-nos de quê?

Salvar-nos de quem?

Salvar, ponto final.

 

Alguém que nos salve dele(s).