O código santana
Não vi, pois que não vi! Passei por lá, mas não vi. Recusei-me, pronto! Foi na segunda-feira, dia 11 de Outubro, passei por lá, mas não quis ver! Mas bastou uma fracção de segundo para me vir à cabeça o código da Vinci. É impressionante, o nosso cérebro! Faz, assim sem mais nem menos, estas associações descabidas! Descabidas? Diz-se que Leonardo da Vinci escondia nas suas obras sinais/códigos que pretendiam transmitir mensagens proibidas que na época não eram vistas com bons olhos ( se quiserem saber mais sobre o assunto leiam "O código da Vinci" que tanto furor fez este Verão ). Assim acontece em quadros como "A última ceia" e "Mona Lisa". Pois quando passei por lá, bastaram uns segundos para ver o "quadro". Não de da Vinci, mas desse grande "pintor" que é Santana Lopes! Um "quadro" carregado de sinais/códigos colocados no local certo e com uma certa função. Enfim, um "quadro pintado" com todo o cuidado, que me lembrou os meus 17 anos, quando passava uma boa meia hora em frente ao espelho, antes de sair de casa, para conseguir aquele ar desleixado, "blasé" de quem nem sequer olha para o espelho antes de sair de casa. Tudo naquele "quadro" estava colocado no sítio certo, de forma estudada para nos fazer acreditar na sua naturalidade. O resultado foi um "quadro" feio, inestético, muito longe de atingir a beleza e a perfeição das obras de da Vinci. Ao contrário destas, neste "quadro" foi muito simples descodificar os sinais e perceber que, afinal, não existia ali qualquer mensagem!