Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

A Ritinha

O blogue das birrinhas da Ritinha. Umas melhores, outras piores. Como tudo na vida.

A Ritinha

O blogue das birrinhas da Ritinha. Umas melhores, outras piores. Como tudo na vida.

12.Nov.08

O que os outros pensam sobre a avaliação dos professores e outras coisinhas relacionadas...........

 1/4 de quilo de razão? in Máquina especulativa

 Faltas, manifs e sensatez in Jugular

ALTERAÇÕES TÁCTICAS?

Antes do Verão o líder da Frenprof era visto em tudo quanto era local onde Sócrates ia, tanto abusou da estratégia que teve que desistir, começava a enjoar. O líder da Frenprof e os professores do PCP desapareceram.

Agora são os "pioneiros" que fazem esperas à ministra da Educação para lhe atirar ovos, tornando impossível qualquer deslocação a uma escola.

Estamos perante duas tácticas idênticas protagonizadas e organizadas pelos mesmos, em comum têm o sinal da intolerância, o desrespeito pelas ideias diferentes, a intenção de desestabilizar o sistema de ensino.

É tempo de o PCP assumir publicamente aquilo que faz e que agora chegou ao extremo de usarem crianças e jovens com objectivos políticos, como tropa de choque só porque os truques do líder da Fenprof começaram a ficar evidentes.

retirado do blogue O Jumento

 

 A ralé não pode passar impune in Combustões

 

 Terreiro do Paço. Manifestações in Hoje há conquilhas

 João Pinto e Castro, Uma coisa de cada vez

Confirma-se que o PSD tem um modelo de avaliação dos professores

 Alberto João Jardim ficou horrorizado ao estudar o modelo de avaliação do desempenho dos professores. Só por cima do cadáver do chefe local seriam instituídos “mecanismos de controlo marxista” na pérola do Atlântico, informa o jornal gratuito pago pelo Governo Regional. Alberto João explica-se: “Não quero que a Região, que o meu país Portugal, ande a fazer experiências marxistas do Chile do tempo de Salvador Allende”.

Pois bem, para evitar o contágio à Madeira dos “mecanismos de controlo marxista”, o presidente do governo regional decidiu, por portaria, avaliar com “bom” todos os professores que exercem funções no arquipélago. Não há cá as menções de “muito bom” ou “excelente” — e os professores comeram e calaram.

O PS viu uma janela de oportunidade para embaraçar a Dr.ª Manuela. Só que, no estado em que está, o PSD já nem sequer se atrapalha com minudências.

Como reagiu o PSD ao modelo de avaliação de Alberto João? Desatou a rir? Demarcou-se? Não. Eis a posição do PSD enunciada pelo deputado Pedro Duarte:

    • Em primeiro lugar, subscreve “na íntegra essa afirmação” de crítica às experiências marxistas;
    • Depois, afirma que Alberto João “[f]az bem em não aplicar um modelo idêntico, tem, felizmente, uma estrutura própria e, portanto vai aplicar um modelo diferente” [a tal portaria].

Agora, o que há a fazer é a Fenprof exigir a aplicação da portaria regional ao contenente.

 retirado do bloge Câmara Corporativa

 

 Uma nota sobre a avaliação de professores do básico e secundário in O valor das ideias

 

Que dizeis e quereis? in Aspirina B

 

 Deixem-nos ser professores in Máquina especulativa

 

José Pacheco Pereira, ALGUNS MITOS CORRENTES SOBRE A LUTA DOS PROFESSORES

 
«O mito de que os professores "querem ser avaliados", repetido à saciedade pelos órgãos de comunicação social, assenta no facto de os professores dizerem que "querem ser avaliados". No contexto actual não podiam dizer outra coisa, porque dizerem que não queriam ser avaliados daria uma imagem de privilégio e de fuga às responsabilidades. Há no entanto professores que dizem uma coisa diferente, com menos sucesso comunicacional: a de "que já são avaliados", ou de que "foram sempre avaliados", o que são maneiras distintas de falar da avaliação, com implicações diferentes. Mas estas últimas fórmulas não têm o sucesso da que "querem ser avaliados".
 
Ora qualquer estudo sobre o comportamento de grupos profissionais funcionalizados e sobre sociologia das organizações dirá que ninguém (ou a maioria) alguma vez desejará substituir um sistema de progressão na carreira sem riscos (como a antiguidade) por outro que contenha riscos, que implique provas, exames, controlo pelos pares, hierarquia. Numa profissão só uma pequena minoria pode desejar a avaliação com risco se isso significar melhores condições de trabalho e melhores salários. Essa minoria é normalmente mal vista pela maioria. Quando se aplicou o sistema Taylor nas fábricas, os operários que aceleravam os ritmos de trabalho eram mal vistos (e às vezes espancados) porque mostravam que um parafuso podia ser feito com muito menos tempo do que a média de tempo usada pela maioria.»
 
 
Manual de guerrilha distribuído aos professores

 

 

Num site de professores intitulado ProfAvaliação, dão-se instruções precisas de como boicotar a avaliação. Numa das entradas [Que fazer amanhã?], pode ler-se o seguinte:

    7. Não entregar os objectivos individuais. A única coisa que pode acontecer aos professores que não entregarem os objectivos individuais é sujeitarem-se a que sejam os avaliadores a fazê-lo.

    8. Não estabelecer quaisquer acordos sobre calendário de assistência a aulas. Os avaliados devem dizer apenas: a minha sala está aberta; entre quando quiser. Ter sempre um teste ou ficha preparada. Quando o avaliador entrar na sala para assistir à aula, aplicar o teste ou a ficha.

Fazer testes aos alunos para não se ser avaliado… Julgo que é a isto que se chama profissionalismo e dedicação às pequenas cobaias que diariamente os pais confiam às escolas.

retirado do blogue Câmara Corporativa

 

depois disto a greve contra os papéis in 31 da Armada

 

 

 

4 comentários

Comentar post