Do jornalismo de Merda
Telejornal da RTP1.
Serviço público.
Jornalismo de sarjeta.
Abutres à "porta" da Grécia.
Pobres nas filas para uma sopa quente. São tantos.... Descreve a "jornalista". Aqui não se fala de referendo, nem de credores. Continua a "jornalista", assim como se quisesse minimizar a importância brutal do resultado do último domingo.
No estúdio, José Rodrigues dos Santos ataca noutra frente. Hoje a Grécia exigiu dinheiro, mas, em contrapartida, apresentou uma mão cheia de nada. Diz ele, emitindo juízos de valor. Bastava trocar o "mas" por um "e" , não utilizar a palavra contrapartida, e não se armar em engraçadinho das metáforas. Não, não pode falar como quer. Enquanto jornalista, não pode.
Sim, também há pobres na Grécia. Muitos criados pelas políticas de austeridade dos últimos anos. Como em Portugal.
A diferença?
Estão pobres, mas têm dignidade. Estão dispostos a sofrer mais ainda, mas também a livrar-se de vez dos vampiros que os/nos sugam.
Sim, eu posso utilizar metáforas.