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. Cada macaco no seu galho....
. Ontem foi dia de sentir, ...
Pela Educação é preciso educar os sindicatos
Paulo Baldaia, Director da TSF
Fazer reformas que impliquem os funcionários públicos é brincar com o fogo e não há ministro que não saia chamuscado. Acontece até que há ministros, como Correia de Campos, que são queimados na praça pública. Manifestações atrás de manifestações levaram Sócrates a concluir que o ministro não ajudava ao bom desenvolvimento da política de saúde determinada pelo Governo.
Correia de Campos já faz parte da história e agora as manifestações, convocadas por sms ou trabalhadas com afinco pela Fenprof, são dirigidas contra Maria de Lurdes Rodrigues. Para a semana está marcada uma hiper, mega, gigantesca manif contra a ministra. A verdade é que muitos professores e muitos dos seus familiares não gostam que lhes mexam com a vida.
São anos e anos em auto-gestão. Com professores a faltar e os alunos a gozar o furo sem nada aprender e nada fazer. As aulas de substituição são já um dado adquirido, mas há bem pouco tempo havia gritos sindicais, atrás de gritos sindicais, contra a blasfémia ministerial.
Aliás, até uma boa medida como a estabilidade na colocação dos professores mereceu criticas dos sindicatos. Sempre que se pede aos professores que se adaptem ao novo mundo, pode até acontecer que a maioria dos docentes esteja disponivel para a mudança, mas os sindicatos é que não estão, nem estarão, para aí virados.
Sobre a mais recente polémica com a avaliação dos professores, a maioria dos que são bons está a favor e não quer mais adiamentos provocados pela desculpa de que o sistema não é perfeito. É aqui que os sindicatos devem começar a mudar. Se a avaliação é absolutamente necessária, e é, se os sindicatos não concordam com o método, e não concordam, devem apresentar o método que na sua opinião mais se aproxima da perfeição. Ou seja, fazer parte da solução e não do problema.
É preciso educar os novos sinicalistas para que não fiquem à espera das decisões governamentais. É preciso que a contestação permanente seja substituída pela permanente mudança a partir de dentro.
Os professores, como os juízes, os médicos e restante Função Pública têm de perceber que o emprego para a vida, com todas e mais algumas regalias, é chão que deu uvas. É urgente fazer melhor com menos dinheiro, porque não há cofre público que aguente uma vida de porta aberta aos interesses das corporações.
A FNE quase desapareceu do mapa mediático e a Fenprof controla a seu belo prazer os medos da classe. Quem os ouve acredita que o Estado anda a olhar para os professores como bandidos. Cria-se a ideia de que existe uma perseguição sem sentido aos docentes e eles ficam mais disponíveis para o protesto.
O protesto é, aliás, livre. E é, muitas vezes, uma arma contra a injustiça. Mas talvez fizesse bem aos sindicatos olhar para a sondagem, divulgada ontem pela SIC, em que os portugueses aparecem a dizer que a educação melhorou.
Esperemos que esta pré-campanha eleitoral fora de tempo - falta mais de um ano para as legislativas - não faça a oposição e os sindicatos serem do contra por ser contra, nem o Governo recuar à procura de votos. Para bem do país, avaliem os professores. Mesmo com um método imperfeito.
E deixem que a reforma da educação siga em frente! Como está é que não pode ficar.
Jornal de Notícias, 01/03/2008
Novo regime de avaliação dos professores
O líder do CDS-PP pediu ao primeiro-ministro que assuma o papel de professor e pense no que faria perante "uma turma de 30 alunos" que "não tem conhecimentos para passar: Dá notas artificialmente ou defende a verdade escolar e pode ficar prejudicado?"
Expresso, 10 de Fevereiro
Ora então vou chegar-me à frente e responder a este desafio.
Sou professora há mais de vinte anos. Não penso duas vezes na resposta a esta pergunta: perante uma turma de 30 alunos que não tem conhecimentos para passar eu só posso e DEVO fazer o seguinte: em primeiro lugar transmitir-lhes os conhecimentos para eles poderem passar.
Se, depois de todas as estratégias postas em prática, os 30 alunos continuassem sem conhecimentos para passar isso seria muito mau sinal. Sinal de mudança de profissão, por exemplo.
Avancemos. Se, depois de exercer a minha função de professora, continuarem a existir alunos sem conhecimentos para passar é evidente que a classificação deverá corresponder à verdade e NUNCA ser uma classificação artificial dada em função da minha avaliação. Porque o facto de eu ser competente e justa não irá NUNCA prejudicar a minha avaliação.
Parece-me um pouco insultuoso que este senhor, na ânsia de atacar o PM, se atreva a colocar a hipótese de existirem professores que avaliem os seus alunos de forma artificial em função da sua própria avaliação.
Nota: a linguagem utilizada por este senhor demonstra um total desconhecimento e uma enorme confusão em torno daquilo que é hoje a Escola em Portugal.
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